Meu nome é João.

Descobri recentemente que tenho uma doença terminal rara que não me convém citar mais que isso. Tenho pensado, que por mais coisas que eu tenha feito em vida, quero deixar registrado em algum lugar, sei que ninguém vai encontrar esse diário pois vou queimá-lo. Só quero escrever e depois ler para apreciar minha trajetória.

há alguns anos descobri o melhor ramo de trabalho que um homem de 22 anos poderia pensar em seguir. Para algumas pessoas pode parecer desumano e cruel, mas, é simplesmente magnífico!

Tudo começou com a minha sobrinha Karen , ela era uma mocinha linda de oito anos com cabelos cor de mel ondulados os olhos cor de âmbar, uma boquinha fina e sorridente de uma pele branca sem nenhum defeito, minha sobrinha se parecia com uma bonequinha, ela era um amor.

Navegando por alguns sites específicos encontrei uma matéria não muito detalhada - mas, não menos interessante- sobre 'Doll Maker' a primeira vista eu achei que era só uma matéria boba de alguém que gostaria de aparecer ao publico, mas, o meu interesse foi maior.

Pesquisei o que era esses tais Doll Maker e a cada post/matéria que eu lia, mais e mais eu queria saber, era como se algo dentro de mim se acendesse e percebesse que ali eu poderia me encontrar. Soube por um amigo que eu poderia saber muito mais sobre essa arte magnifica na famosa deep web. Como eu não fazia ideia de como me aprofundar nesses tipos de sites, então pedi a esse amigo uma ajuda.

Após alguns meses de pesquisa, meu amigo encontrou um lugar onde mostrava todos os passos detalhados da profissão de um doll maker . O primeiro passo era encontrar uma garota. Em todas as minhas pesquisas, as mais interessantes envolviam crianças de 07 á 16 anos, pois elas tinham as peles mais perfeitas que esse ramo poderia querer.

Assim que essa magnifica criança fosse conseguida, seria aí que toda a magia começaria. Eu precisei de uma cobaia inicial. Karen me serviu perfeitamente.

Foi bem mais fácil pegar Karen, pois como parente ela confiava em mim, eu a levei para a minha casa não houve nenhum protesto da parte dela ou dos pais. Chegando em casa precisei desmaiar Karen para começar os procedimentos.

Foi bem fácil conseguir instrumentos cirúrgicos clandestinos a um preço muito baixo. Preparei um quarto nos fundos de casa para ser meu 'escritório' e comecei o trabalho. Consegui uma dosagem grande de Propofol, que é usado em cirurgias para o famoso coma induzido. Fiquei usando quantidades médias em espaços de tempo para que Karen não acordasse.

Bem... acho que a primeira experiência é mais chocante, estou curioso para ler tudo que escrevi.

Coloquei Karen em uma mesa de mármore com materiais já preparados especialmente para minha querida sobrinha. Primeiro a despi o seu corpinho mirrado e frágil, sua pele branquinha e uma simplicidade fascinante de pureza.

O segundo passo era marcar os lugares de articulações, pois quando as crianças acordam não podem fugir, assim temos tempo de arrumar todo o resto. Marcada as articulações; cotovelos, tornozelos e joelhos.

Removo acima de cada marcação para substituir por articulações de silicone rígido por ser mais maleável. Removo tudo com cuidado e tento não picotar muito a carne ao redor, para o osso usei uma sera para mármore.

 Encaixei as articulações móveis com um ganchinho em cada ponta. Suturei e coloquei alguns remédios para cicatrização e coagulação. Eu não podia parar agora, tinha ainda uma coisinha que eu precisava fazer antes de encerrar por hoje.

Meu amigo conseguiu para mim um daqueles aparelhos de respiração mecânica, eu não quis nem saber de onde tinha vindo, não quero saber de coisas erradas.

Entubei Karen e prendi sua boca bem aberta para que eu conseguisse acesso as suas cordas vocais, precisei retira-las pois bonecas perfeitas não falam. Após feito isso, transferi Karen para uma cama em outro cômodo para que ela se recuperasse.

 Que ótima ideia ela passar as férias com o tio João.

Continua...

Escrito por: Camila Cruz
Disponível em: Não Entre Aqui e Ler Pode Ser Assustador

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